EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES QUANTO A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
DOI:
https://doi.org/10.14244/enp.v5i1.253Palavras-chave:
Inclusão, Formação Inicial, Formação Continuada.Resumo
Resumo: Pareceres, diretrizes e leis têm contribuído para ao ingresso do aluno público-alvo da educação especial no ensino regular. Porém ainda há desafios a serem superados. Diante do exposto, definiu-se como objetivo geral o de analisar as percepções dos professores das séries iniciais quanto a eficácia da sua formação inicial e continuada para atuação em sala de aula comum em uma perspectiva inclusiva. Para a fundamentação teórica foi escolhido Souza, 2021; Carvalho, 2015; Martins e Andrade, 2016; Silva, 2020. O estudo será realizado em uma abordagem qualitativa, valendo-se da pesquisa exploratória. Como instrumentos de coleta de dados foi utilizado um questionário pelo Google Forms e físico. Análise de dados foi feita a partir dos estudos de Bardin com a análise de conteúdo. Ao finalizar o trabalho foi possível perceber a importância da formação inicial e continuada adequada para que a atuação do professor em sala de aula seja mais efetiva. O apoio da gestão escolar com relação ao suporte para sua atuação no que desrespeito a inclusão, foi outro fator levantado pelas respostas dos professores ao questionário.
Referências
ANDRADE, Cleudane; KONKEL,Eliane Nilsen; Kosvoski, Maia Clair. As dificuldades no processo de inclusão educacional no ensino regular: a visão dos professores do ensino fundamental. XII Congresso Nacional da Educação. PUCPR (Curitiba/PR) 2015 p. 5776.
AVELAR, Kátia Eliane Santos; MIRANDA, Maria Geralda; CABRAL, Shirley Araujo. Estratégias de ensino-aprendizagem com alunos portadores de deficiência intelectual na disciplina de português. Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). XIII SIAT, V SERPRO. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n. 2, suplementar, p. 437-451, set. de 2017.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BALBINO, Elizete Santos; SANTOS, Patrícia de Oliveira. A inclusão e o processo de ensino-aprendizagem das crianças com deficiências: metodologias e práticas dos professores. I Congresso de Inovação Pedagógica em Arapiraca. VII Seminário de Estágio. Perspectivas atuais dos professores da educação: desafios e possibilidades. Universidade Federal de Alagoas. 2015.
BRASIL. DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011. Dispõe sobre a educação especial,o a o atendimento educacional especializado e dá outras providências. (17 de Nov de 2011)
BRASIL. Lei nº 13.146 de 06 de Julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
BRASIL. LEI Nº 12.796, DE 4 DE ABRIL DE 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica. RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 27 DE OUTUBRO DE 2020
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Parecer CNE/CP nº 9, 2001.
CARVALHO, Joscileide Benícia dos Santos. A importância da formação de professores na escola inclusiva: estudo de caso da escola classe nº 64 de Ceilândia Sul-Brasília/DF. Universidade de Brasília. Especialista do Curso de Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar. 2015
CHAER, Galdino; DINIZ, Rafael Rosa Pereira; RIBEIRO, Elisa Antônia. A técnica do Questionário na pesquisa educacional. Evidência, Araxá, v. 7, n. 7, p. 251-266, 2011.
CHIZZOTTI, A. (2006). Pesquisa em ciências humanas e sociais (8a ed.). São Paulo: Cortez.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Declaração de Salamanca e Enquadramento da acção na área das necessidades educativas especiais. Espanha: Salamanca, 1994.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995
DIAS, Vivane Borges e SILVA, Luciene Maria. Educação Inclusiva e formação de Professores: o que revelam os currículos dos cursos de licenciatura? Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista, Bahia, v. 16, n. 43, p. 406-429, Edição Especial, 2020.Disponível em: https://doi.org/10.22481/rpe.v16i43.6822. Acesso em: 28 abr.2021.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo. 4. ed.: Atlas. 2002
GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Loyola, 2004.
GODOY, Arilda Schmidt. Pesquisa Qualitativa, tipos fundamentais. Rio Claro. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 35, n.3, p, 20-29. 1995
HEREDERO, E. S. A escola inclusiva e estratégias para fazer frente a ela: as adaptações curriculares. Acta Scientiarum. Education. Maringá, v. 32, n. 2, p. 193-208, 2010.
IMBERNON, Francisco. Formação Continuada de Professores. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A Construção do saber – manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: UFMG, 1999
Leone, N.M.; Leite, Y.U.F. O início da Carreira Docente: Implicações à formação inicial de professores. Revista Eletrônica Pesquiseduca, 2011. p.236-259.
LIMA, Helena Isabel Amorim Moreira. Trabalho em parceria: professor de ensino regular/professor de educação especial. Dissertação apresentada `Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação, especialização em Educação Especial. Acesso: http://hdl.handle.net/20.500.11796/1446. Jul-2014.
MARTINS, Clarissa de Andrade Fernandes, Martins e ANDRADE, Lucimary Bernabé Pedrosa de Andrade. A formação continuada do professor para a inclusão na educação infantil. Unesp, Franca. 2016.Acesso:ranca.unesp.br/Home/Pos-graduacao/ planejamentoeanalisedepoliticaspublicas/iisippedes2016/artigo-sippedes-clarissa..pdf
MAYCA, Fabiana Grassi. Relação do atendimento educacional especializado no e com o ensino regular: uma parceria mais que especial. IN: Congresso de educação básica: aprendizagem e currículo. 2012. Florianópolis.
OLIVEIRA, Rosane de Machado. A Importância da Formação Continuada dos Educadores no Contexto Educacional Inclusivo e a Influência da Mediação no Ensino-Aprendizagem na Educação Especial. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 02, Ed. 01, Vol. 16. pp. 522-545, Março de 2017. ISSN:2448-0959
ORSATI, F. T. Acomodações, modificações e práticas efetivas para a sala de aula inclusiva. Temas sobre Desenvolvimento 2013; 19(107):213-22.
PEREIRA, Cláudia Alves Rabelo; GUIMARÃES, Selva. A Educação Especial na Formação De Professores: Um Estudo Sobre Cursos De Licenciatura em Pedagogia. Educação Especial na formação de professores. Relato de Pesquisa. Rev. Bras. Ed. Esp., Bauru, v.25, n.4, p.571-586, Out.-Dez., 2019
PLETSCH, Márcia Denise. A formação de professores para a educação inclusiva: legislação, diretrizes políticas e resultados de pesquisas. Curitiba, n 33, p. 143-156, 2009. Editora UFPR.
PLETSCH, M. D. & GLAT. R. A escolarização de alunos com deficiência intelectual: uma análise da aplicação do Plano de Desenvolvimento Educacional Individualizado. Artigo aceito para publicação na Revista Linhas Críticas da Unb, Brasília/DF, 2012.
POKER, Rosimar Bortolini; VALENTIM, Fernanda Oscar Dourado; GARLA, Isadora Almeida. Inclusão escolar e formação inicial de professores: a percepção de alunos egressos de um curso de Pedagogia School inclusion and initial teachers training: the perception of students graduated in Education. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Marília-SP, Brasil Revista Eletrônica de Educação. Vol.11, n.3. p.876-889. Setembro/ Dezembro. 2017. ISSN 1982-7199 | DOI: http://dx.doi.org/10.14244/198271992016.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. del P. B. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
SANTOS, Osmar José Ximenes; BORUCHOVITCH, Evely. Estratégias de Aprendizagem e Aprender a Aprender: Concepções e Conhecimento de Professores. Revista Psicologia: Ciência e Profissão. P.284-295. 2011
SCHNETZLER,Roseli Pacheco; ROSA, Maria Inês de Freitas Petrucci dos Santos. A Investigação-Ação Na Formação Continuada De Professores De Ciências. Ciência & Educação, v. 9, n. 1, p. 27-39, 2003
SILVA, Márcia Aparecida Marussi; GALUCH, Maria Terezinha. Interação entre crianças com e sem necessidades educacionais especiais: possibilidades de desenvolvimento: Interaction among children with and without special educational necessities: development possibilities. InterMeio: revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, MS, v.15, n.30, p.142-165. 2009.
SOUZA, Fabiola Fleischfresser de; VALENTE, Pedro Merhy; PENNUTI, Maísa. O papel do professor de apoio na inclusão escolar. In: Educere XII Congresso Nacional de Educação, 2015 Paraná. P.10876 – 10885.
Tavares, Cláudia; Sanches, Isabel Gerir. A diversidade: contributos da aprendizagem cooperativa para a construção de salas de aula inclusivas. Revista Portuguesa de Educação, vol. 26, núm. 1, 2013, pp. 307-347 Universidade do Minho Braga, Portugal.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Betania Jacob Stange Lopes, Beatriz Antunes Santos Silva, Hápila Nascimento Deodato, Talita Boasquives Ohnesorge
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
AUTORIA
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação em Ensaios Pedagógicos o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Ensaios Pedagógicos.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
RESPONSABILIDADE IDEOLÓGICA
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Ensaios Pedagógicos ou da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.