AS CANÇÕES DA INFÂNCIA:
REFLEXÕES SOBRE AS MÚSICAS QUE POVOAM(ARAM) OS ESPAÇOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.14244/enp.v7i3.337Palabras clave:
Músicas, Educação infantil, Reforço socialResumen
Algumas canções que habitam o cenário da educação infantil em tempos passados, ou até mesmo nos dias atuais, estão cheias de significados que, muitas vezes, os próprios educadores não tomam consciência, devido a naturalidade com que essas músicas infantis aparecem e são apresentadas às crianças. Cantando essas canções, acabam perpetuando uma cultura de poder e submissão que faz com que a criança, aos poucos, vá assimilando seu papel subalterno dentro do espaço escolar e da sociedade, retirando dela a sua autonomia e seu protagonismo no processo de aprendizagem. “Bem quietinho sem conversar”, “a mamãe não vai gostar”, “a boquinha vou fechar” são exemplos de canções que desenvolvem um sentimento de submissão e respeito a autoridade, conforme impõe a sociedade de poder em que vivemos. A partir da reflexão sobre a força das canções e a que elas remetem, é possível que o educador reveja seu papel dentro do espaço escolar e reconstrua as relações e interações com as crianças, que estão em processo de formação integral e de desenvolvimento das relações sociais.
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Derechos de autor 2023 Luís Carlos da Silva, Maria Clara Coimbra Garcia, Maria Walburga dos Santos
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