SEGREGAÇÃO HORIZONTAL: UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO DE MULHERES
DOI:
https://doi.org/10.14244/enp.v2i3.109Palavras-chave:
Escola. Educação. Gênero. Segregação.Resumo
Os estereótipos de gênero atravessam as escolas e fazem parte da dinâmica das relações construídas, educando corpos e mentes nos moldes de um sistema heteronormativo que classifica, ordena e hierarquiza. O objetivo desse artigo é investigar semelhanças e diferenças quanto as percepções e os interesses de meninas e meninos sobre as disciplinas escolares, tendo como base os estudos de gênero e de segregação horizontal das profissões. Esse trabalho foi desenvolvido por meio do uso de imagens e questionário, em uma escola no interior do Brasil, com estudantes entre 15 e 18 anos. Os resultados sugerem que a cultura escolar, heteronormativa e sexista, reproduz uma lógica de segregação que estimula os meninos para as exatas e as meninas para humanas, saúde e educação. Esse cenário, produzido na instituição escolar e tão importante no momento da escolha profissional, estimula “preferências” e habilidades diferentes em razão do sexo biológicoReferências
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