DESAFIOS DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BASICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244/enp.v3i3.159

Palavras-chave:

Formação do professor. Educação básica. Prática pedagógica. Mudanças

Resumo

Esse texto apresenta resultados de pesquisa que analisa os desafios para a formação de professores a partir da análise da relação da universidade e a escola. A metodologia de investigação de abordagem qualitativa considerou entrevistas e questionários respondidos por mais de cem docentes que foram analisados na perspectiva de análise de conteúdo. As indicações dos professores demostram uma profunda mudança na organização da escola, do currículo, da prática docente e nos recursos de ensino a serem considerados nos cursos de formação de  professores que se apresentam como desafios para a formação de professores.

Biografia do Autor

Joana Paulin Romanowski, Centro Universitário Internacional UNINTER e professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PPGE

Doutorado em Educação pela USP (2002). Atualmente é professor do Centro Universitário Internacional UNINTER e professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PPGE. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Práxis Educativa - Dimensões e Processos, vinculado ao CNPq. 

Daniele Saheb, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Professora Titular do Curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). 

Pura Lucia Oliver Martins, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná atuando no Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa Teoria e Prática na Formação de Professores. 

Referências

ARELARO, L. R. G.; JACOMINI, M. A.; KLEIN, S. B.. O ensino fundamental de nove anos e o direito à educação. Educ. Pesqui.[online]. n 37, p. 35-51, 2011. Disponível: http://www.scielo.br/scielo.php? http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022011000100003. Acesso em: 20 dez.2018.

ARROYO, M. G. Políticas educacionais, igualdade e diferenças. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, n. 27, p. 83-94, 2011. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/rbpae/article/view/19969/11600. Acesso em: 15 dez.2018.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2009.

BERNSTEIN, B. A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes, 1996.

BIESTA, G. Boa educação na era da mensuração. Cad. Pesqui., São Paulo, n. 147, 808-825, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v42n147/09.pdf. Acesso em: 15 dez. 2018.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.

BRAGA, E. M. Os elementos do processo de ensino-aprendizagem: da sala de aula à educação mediada pelas tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs). Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas n.2, ano 1, p.1-20, 2012. Disponível em: http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2011/09/OS-ELEMENTOS-DO-PROCESSO-DE-ENSINO-APRENDIZAGEM-DA-SALA-DE-AULA-%C3%80-EDUCA%C3%87%C3%83O-MEDIADA-PELAS-TECNOLOGIAS-DIGITAIS-DA-INFORMA%C3%87%C3%83O-E-DA-COMUNICA%C3%87%C3%83O-TDICs_elayn.pdf. Acesso em: 05 dez. 2018.

BRANCO, V. Desafios para a implantação da Educação Integral: análise das experiências desenvolvidas na região sul do Brasil. Educ. rev., Curitiba , n. 45, p. 111-123. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/er/n45/08.pdf. Acesso: 05 Abr. 2018.

BRASIL. Lei n° 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 15 mar. 2018.

COSTA, M. V. Sobre as contribuições das análises culturais para a formação dos professores. Educar, Curitiba, UFPR, n. 37, p. 129-152, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/n37/a09n37. Acesso em: 15 dez. 2018.

CUNHA, M. I. O professor universitário na transição de paradigmas. 2. ed. Araraquara (SP): Junqueira & Marin, 2005.

FERREIRA, M. E. C. O enigma da inclusão: das intenções às práticas pedagógicas. Educação e Pesquisa, São Paulo, n. 33, p. 543-560, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v33n3/a11v33n3.pdf. Acesso em: 15 dez. 2018.

GUIDINI, F. Da relação prática pedagógica e formação inicial na licenciatura: a sistematização dos referenciais epistemológicos da formação pedagógica de professores da educação básica. Tese de doutorado. Curitiba, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2015. Impresso.

GUIMARÃES, M. H. C. O desafio da qualidade. INEP, 2015. Disponível em http://www.todospelaeducacao.org.br/biblioteca/1074/o-desafio-da-qualidade/. Acesso em: 15 mar. 2018.

HOUSSAYE, J. Prazer. Currículo sem Fronteiras, n. 7, p 71-77, 2007. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol7iss2articles/houssaye.pdf. Acesso em: 20 mar. 2017.

HOUSSAYE, J. Le triangle pédagogique. Berne. Peter Lang, 1988.

MACEDO, E. Base Nacional Comum para Currículos: direitos de aprendizagem e desenvolvimento para quem?. Educação e sociedade, Campinas, n. 36, p. 891-908, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v36n133/1678-4626-es-36-133-00891.pdf. Acesso em: 20 mar.2017.

MARCELO GARCÍA, C. Formação de professores: para uma mudança educativa. Portugal: Porto Editora, 1999.

MARTINS, P. L. O. A didática e as contradições da prática. Campinas: Papirus, 2004.

MARTINS, P. L. O. Didática. Curitiba: Editora IBPEX, 2008.

MEIRELES, G. S.; PARAÍSO, M. A. Currículo dos blogs educativos sobre alfabetização: produção de saberes e modos de subjetivação. Revista Tecnologias na Educação, n 7, p. 1-14, 2015. Disponível em: http://tecedu.pro.br/wp-content/uploads/2015/12/Art4-vol13-dez2015.pdf. Acesso em: 20 dez 2018.

MEIRIEU, P. Aprender sim, mas como? Porto Alegre: Artmed, 1998.

MENDES, K. V. M. As demandas de conhecimentos para a formação de professores no curso de pedagogia. Tese de doutorado. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2015. Impresso.

MENDES, K. V. M., ROMANOWSKI, J. P. A relação entre a formação do professor nos cursos de licenciatura e a educação básica. In: Miguel, M. E. B. Formação do professor para a educação básica. Curitiba: Editora Champagnat, 2015. p. 54-70.

MIRA, M. M.; CARTAXO, S. R. M.; ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O. Processos de inserção profissional de professores iniciantes na rede municipal de ensino de Curitiba. IV Congresso Internacional sobre Professorado Principiante e Inserção Profissional à Docência. Curitiba: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 1-12, 2015. Disponível em: http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/75-0.pdf. Acesso em: 15 dez. 2018.

PAULON, S. M. Documento subsidiário à política de inclusão. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/docsubsidiariopoliticadeinclusao.pdf. Acesso em: 16 dez. 2018.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens, entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PILATTI, P. V. Saberes didático pedagógicos expressos na prática docente dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2016. Impresso.

PINTO, N. B. História das disciplinas escolares: reflexão sobre aspectos teórico-metodológicos de uma prática historiográfica. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, n. 14, p. 125-142, 2014. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/2293/2209. Acesso em: 16 dez. 2018.

POZZO, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SANTOS, O. J. Reestruturação capitalista: educação e escola. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, FaE/UFMG, n. 13, p. 70-89, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/8867/6368. Acesso em: 20 abr. 2018.

SAVIANI, D. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.

SCALLON, G. Avaliação formativa e psicologia cognitiva: correntes e tendências. In: Jacques. G.; Cols. C. Avaliando as aprendizagens: os aportes da psicologia cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2000. p. 122-143.

SOCZEK, D.; ROMANOWSKI, J. P. Políticas públicas de inserção de professores iniciantes: elementos para reflexão. IV Congresso Internacional sobre Professorado Principiante e Inserção Profissional à Docência. Curitiba: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, p.1-13, 2014. Impresso.

TORRES SANTOMÉ, J. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

VAILLANT, D. ; MARCELO GARCIA, C. Ensinando a ensinar: as quatro etapas de uma aprendizagem. Curitiba: UTFPR, 2012.

VEIGA, I. P. A. Ensinar: uma atividade complexa e laboriosa. In: VEIGA, I. P. A. Lições de didática. São Paulo: Papirus, 2007. p. 26-40.

VEIGA, I. P. A. A Escola mudou: que mude a formação de professores! Campinas: Papirus, 2012.

VERGNAUD, G. La théorie des champs conceptuels. Recherches en didactique des mathématiques, n. 10, p. 133-170, 1990. Disponível em: http://imss-www.upmf-grenoble.fr/prevert/SpecialiteDEMS/Cours%202007/UE1/coursTCC%20Conceptions.pdf. Acesso em: 18 dez. 2018.

WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. 3 ed. Campinas: Papirus, 1995.

WACHOWICZ, L. A. Pedagogia mediadora. Editora: Vozes, 2009.

YOUNG, M. F. D. Por que o conhecimento é importante para as escolas do século XXI?. Cadernos de Pesquisa, n. 46, p. 18-37, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v46n159/1980-5314-cp-46-159-00018.pdf. Acesso em: 20 dez. 2018.

Downloads

Publicado

2019-10-19

Como Citar

Romanowski, J. P., Saheb, D., & Martins, P. L. O. (2019). DESAFIOS DA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BASICA. Ensaios Pedagógicos, 3(3), p.59–68. https://doi.org/10.14244/enp.v3i3.159