PERCEPÇÕES DE IMAGENS DA VULNERABILIDADE DA MULHER POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Autores/as

  • Wendy Stefani Cristine da Silva Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.
  • Dayane Cristina Russi Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.
  • Hylio Laganá Fernandes Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.

DOI:

https://doi.org/10.14244/enp.v2i3.108

Palabras clave:

Machismo. Adolescentes. Vulnerabilidade.

Resumen

O termo vulnerabilidade compreende as características, condições de vida e possibilidades de uma pessoa ou grupo, que refletem sobre o acesso às redes de serviço do Estado (educação, saúde, cultura/lazer, formação profissional). Desde crianças, meninos e meninas são conduzidos a uma construção desigual quanto aos papeis de gênero, aprendidas culturalmente. Esta pesquisa quantiqualitativa foi realizada em uma escola estadual da cidade de Sorocaba/SP, com alunos do ensino médio (15-18 anos) com o objetivo de conhecer as percepções de meninas e meninos a partir de imagens relacionadas à vulnerabilidade da mulher no contexto da cultura hegemônica marcada pelo machismo. Os resultados apontam a alienação desses alunos com relação a vulnerabilidade da mulher, e também a vulnerabilidade em que indivíduos de classes menos abastadas estão sujeitos; esse comportamento, inclusive, não está restrito aos homens, mas também às mulheres que endossam pressupostos machistas, daí a importância de se discutir essa temática com os adolescentes.

Biografía del autor/a

Wendy Stefani Cristine da Silva, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.

Graduanda em Ciências Biológicas, Licenciatura, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.

Dayane Cristina Russi, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.

Graduanda em Ciências Biológicas, Licenciatura, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.

Hylio Laganá Fernandes, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba.

Doutor em educação, professor Associado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba, Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE).

Citas

BENEDICTO, E.A.F. A mulher e o direito a cidade: Assédio sexual x cantadas. Anais... XXIXX Simpósio de História Natural. Universidade Federal da Grande Dourados. Disponível em: https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1491153147_ARQUIVO_ednabenedicto.pdf. Acesso em: 01 dez. 2018.

BERTOLI, P.T.M.; ANDRADE, D.A.; MACHADO, M.S. Mulher, sociedade e vulnerabilidade. Erechim: Deviant, 2017.

BOCK, A.M.B. A adolescência como construção social: estudo sobre livros destinados a pais e educadores. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), vol.11, n. 1 jan./jun. 2007 • 63-76Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pee/v11n1/v11n1a07. Acesso em: 03. Dez. 2018.

BONFIM, C. R.S. Apontamentos sobre os preconceitos de gênero e a violência contra a mulher no Brasil. Revista espaço acadêmico, vol16, n. 183, p. 27-29, 2016. Disponível em: http://ojs.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/download/32953/17064. Acesso em: 16. nov. 2016.

CASIQUE, L. C. & FUREGATO, A. R. F. Violência contra mulheres: reflexões teóricas. Rev. Latino-am Enfermagem, v 14, n.6, 2006 novembro-dezembro. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n6/pt_v14n6a18.pdf. Acesso em: 16. nov. 2016.

CORRÊA, C.S. Violência urbana e vulnerabilidades: o discurso dos jovens e as notícias de jornais. Psicol. clin. vol.22, n.2, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pc/v22n2/36.pdf. Acesso em 20 out. 2018.

CORTES, J. et al. A educação machista e seu reflexo como forma de violência institucional. Anais...XVII Seminário Internacional de Educação no MERCONSUL. Universidade de Cruz alta. Disponível em: http://unicruz.edu.br/mercosul/pagina/anais/2015/1%20-%20ARTIGOS/A%20EDUCACAO%20MACHISTA%20E%20SEU%20REFLEXO%20COMO%20FORMA%20DE%20VIOLENCIA%20INSTITUCIONAL.PDF. Acesso: 16. nov. 2016.

MELO, B.; et al. O papel da mulher na sociedade moderna. Machismo x Feminismo. Disponível em: <https://pt.linkedin.com/pulse/o-papel-da-mulher-na-sociedade-moderna-machismo-x-feminismo-costa> Acesso em: 22. Jun. 2018.

CRUZ, D. Contra a opressão e a exploração da mulher trabalhadora. Disponível em: https://www.pstu.org.br/contra-a-opressao-e-a-exploracao-da-mulher-trabalhadora/#origem. Acesso em: 7 de mai. 2018.

DRUMONT, M. P. Elementos para uma análise do machismo. Perspectiva, São Paulo, 3: 81 -85 1980. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/perspectivas/article/viewFile/1696/1377. Acesso em: 16. Nov. 2016.

FREITAS, M. E. Assédio moral e Assédio sexual: faces do poder perverso nas organizações. RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 41 n. 2, abr./jun. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n2/v41n2a02.pdf. Acesso em: 18. nov. 2016.

GREENATION. ONU faz campanha impactante sobre o machismo na atualidade. Disponível em: http://greennation.com.br/noticia/onu-faz-campanha-impactante-sobre-o-machismo-na-atualidade/3356. Acesso: 20. Nov. 2016.

HAILER, M. A violência do opressor e a reação do oprimido. Revista Fórum, Santo –SP, fev, 2015. Disponível em: https://www.revistaforum.com.br/violencia-opressor-e-reacao-oprimido/. Acesso em: 22. jun.. 2018.

IDOETA, P.A. Mulher brasileira é vítima do seu próprio machismo, diz historiadora. Revista BBC – São Paulo. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/10/131003_mulheres_priore_pai.Acesso em 03. dez. 2018.

LANG, D. W. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Rev. Estud. Fem. vol.9, n.2, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v9n2/8635.pdf. Acesso em: 20. nov. 2016.

LAPA, N. Carta Capital – Feminismo pra quê?: Cantadas de ruas: apenas parem. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/feminismo-pra-que/cantada-de-rua-apenas-parem-7511.html. Acesso em: 22. jun. 2018.

LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 14. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

LIMA, C. M. A. A opressão contra a mulher e a educação: uma análise classista do discurso do capital. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós Graduação em Educação do Centro de Educação, da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará 2013. Disponível em: http://www.uece.br/ppge/dmdocuments/dissertacao_cristiane_abreu_lima.pdf. Acesso em: 20. nov. 2016.

LOURENÇO, S.C.S.; ARTEMENKO, N.P.; BRAGAGLIA, A.P. A “objetificação” feminina na publicidade: uma discussão sob a ótica dos estereótipos. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Anais... XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Vila Velha – ES. Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2014. Disponível em: http://www.portalintercom.org.br/anais/sudeste2014/resumos/R43-1169-2.pdf. Acesso em 20out. 2018.

OLIVEIRA, M. & MAIO, E. R. Você tentou fechar as pernas? “– A cultura machista impregnada nas práticas sociais”. Revista Polêmica, v. 16, n.3, 2016. Disponível em: <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/25199/18031> Acesso em: 17. nov. 2016.

QUERINO, G.A & PASCOAL, L.S. A presença e a erotização do corpo feminino nas propagandas de cerveja no Brasil. Anais... Encontro Nacional de Pesquisa em Comunicação e Imagem - ENCOI 24 e 25 de novembro de 2014, Londrina, PR. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/encoi/anais/TRABALHOS/GT2/A%20PRESENCA%20E%20A%20EROTIZACAO%20DO%20CORPO%20FEMININO.pdf. Acesso em 20 jul. 2018.

SANT’ ANNA, A. et al. Homicídios entre adolescentes no Sul do Brasil: situações de vulnerabilidade segundo seus familiares. Cad.Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(1):120-129, jan-fev, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n1/14.pdf. Acesso em 20 jul. 2018.

SAFFIOTI, H.I.B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cad. Pagu, n.16, Campinas 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n16/n16a07.pdf. Acesso em: 01. Dez. 2018.

SANTOS, S. M. M. & OLIVEIRA, S. Igualdade nas relações de gênero na sociedade do capital: limites, contradições e avanços. Rev. Katál. Florianópolis v. 13 n. 1 p. 11-19 jan./jun. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rk/v13n1/02.pdf. Acesso em: 16. Nov. 2016.

SILVA, C. A. A desigualdade imposta pelos papeis de homem e mulher: uma possibilidade de construção da igualdade de gênero. Revista Direito em Foco, 5ª ed. mar/2012. Disponível em: http://www.unifia.edu.br/projetorevista/artigos/direito/20121/desigualdade_imposta.pdf. Acesso em: 16. nov. 2016.

SOUSA, M. I. O & ASTIGARRAGA, A.A.As concepções sobre o feminismo entre adolescentes do Bairro do Sumaré– Sobral –CE. Disponível em: http://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/Modalidade_1datahora_10_11_2014_17_10_51_idinscrito_3717_1cf73272aa006fe4a87a1337e492f986.pdf. Acesso em: 18. nov. 2016.

TAQUETTE, S.R. & VILHENA, M. M. Adolescência, gênero e saúde. Revista Adolesc. e Saúde, 2006; 3(2): 6-9. Disponível em: http://adolescenciaesaude.com/audiencia_pdf.asp?aid2=139&nomeArquivo=v3n2a02.pdf. Acesso em: 18. nov. 2016.

TORRES, A. et al. Assédio sexual e moral no local de trabalho em Portugal. Centro Interdisciplinar de Estudos de Género, CIEG Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, ISCSP, Universidade de Lisboa . Fevereiro 2016. Disponível: http://cite.gov.pt/pt/destaques/complementosDestqs/Assedio_Sexual_Moral.pdf. Acesso em: 17. nov. 2016.

Descargas

Publicado

2018-12-29

Cómo citar

Silva, W. S. C. da, Russi, D. C., & Fernandes, H. L. (2018). PERCEPÇÕES DE IMAGENS DA VULNERABILIDADE DA MULHER POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO. Ensaios Pedagógicos, 2(3), p.47–55. https://doi.org/10.14244/enp.v2i3.108

Número

Vol. 2 Núm. 3 (2018): SET./DEZ. - EDUCAÇÃO E MÍDIAS IMAGÉTICAS

Sección

DOSSIÊ TEMÁTICO

Licencia

Derechos de autor 2018 Wendy Stefani Cristine da Silva, Dayane Cristina Russi, Hylio Laganá Fernandes

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

AUTORIA

Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.

Ao submeter um artigo para publicação em Ensaios Pedagógicos o autor concorda com os seguintes termos:

  1. O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
  2. As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Ensaios Pedagógicos.
  3. Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
  4. O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.

RESPONSABILIDADE IDEOLÓGICA

Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Ensaios Pedagógicos ou da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.